9.7.11

Eu, leitora

Tempos atrás, quando eu trabalhava como repórter de gastronomia de um guia da cidade, algumas vezes falei com os editores sobre fazer um bom guia de delivery da cidade. Agora que sou apenas uma atenta consumidora desse tipo de publicação, parece evidente que cadernos de gastronomia e afins façam definitivamente algum material sobre o assunto. Demorei cerca de uma hora em uma pesquisa mal sucedida na web para pedir meu almoço. No fim, apelei para um velho conhecido, a lanchonete Zé do Hambúrguer, na Rua Caiubi. Já me decepcionei muito com o lugar (inclusive comendo no próprio restaurante), mas não me restavam alternativas. Mas hoje me deu raiva. Foram R$ 55 para um x-egg, um milk-shake e meia porção de fritas. As batatinhas chegaram murchas. A carne, que pedi (e insisti) para ser entregue ao ponto, veio tostada. Sem contar o descaso do atendente, que não deu nenhuma explicação que pedi sobre o cardápio, insistiu para que a ligação fosse concluída rapidamente e se negou a enviar um cardápio da casa.

Sou bem mal-humorada com serviços, mas ainda acho que o exemplo da hamburgueria é regra em São Paulo. E, veja bem, não espero grandes análises dos repórteres de gastronomia, não. Uma boa lista para que eu mesma teste e quebre a cara algumas vezes já me bastaria.

Na região de Perdizes, indico duas casas que passaram pelo meu crivo, com simpatia, rapidez e comida honesta entregue em domicílio: Tele-Thai (que está fechado temporariamente, mudando de endereço) e Bráz.